Com uma viagem aos Estados Unidos marcada para esta semana, o presidente argentino, Javier Milei, se encontrará na quinta-feira, 20, com o empresário Elon Musk. Eles se reunirão em Washington, onde o chefe do Executivo da Argentina deve permanecer até o próximo sábado, 22. Ele também fará uma apresentação na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC).
O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, confirmou nesta terça-feira, 18, o encontro entre o dono da Tesla e o líder argentino. No mesmo dia, Milei ainda deve se encontrar com a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, na sede da organização.
Adorni disse que o presidente argentino partirá na quinta-feira, de madrugada, em um voo especial e chegará às 10h10 (horário de Brasília) do mesmo dia.
A agenda oficial continuará na sexta-feira, com um discurso de Milei na sede do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, posteriormente, uma reunião com o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga.
No sábado, Milei fará um discurso na Conferência de Ação Conservadora (CPAC), onde o presidente dos EUA, Donald Trump, também participará, embora ainda não se saiba se os dois líderes terão uma reunião.
O presidente argentino retornará a Buenos Aires na madrugada de domingo e aterrissará no país sul-americano às 8h20 locais.
Polêmica com criptomoeda
A viagem de Milei aos Estados Unidos ocorre em meio à controvérsia sobre sua participação na divulgação do lançamento da criptomoeda $LIBRA, cujo valor despencou pouco tempo depois, deixando milhares de investidores afetados.
Após a eclosão de um escândalo político na Argentina, Trump compartilhou uma mensagem de apoio a Milei, um de seus principais aliados, em sua rede social Truth Social na segunda-feira.
A visita do presidente argentino aos Estados Unidos será a segunda do ano e a nona desde que assumiu o cargo em dezembro de 2023, depois de participar da posse presidencial de Trump no mês passado e viajar sete vezes em 2024.
O governo de Milei, que destacou Estados Unidos e Israel como seus principais aliados na política externa, expressou recentemente seu “apoio incondicional” à “liderança” de Trump, a quem descreveu como um “expoente do mundo livre, ocidental e capitalista”.